Leitura Partilhada
segunda-feira, março 31, 2008
 
- como será o mar sem os meus olhos?


Al Berto

O que resta de uma Viagem, 17







belém

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“o que começo deixo inacabado, como deixarei a vida, tenho a certeza inacabada. o mundo pertenceu-me, a memória revela-me essa herança, esse bem.”


In “Quinta de Santa Catarina” 1979



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domingo, março 30, 2008
  A morte da alma
"não possuo a morte no coração, mas sim um pouco de chuva que lentamente apaga o fogo doutros dias mais simples"

De “Trabalhos do olhar”, 1976/82: mar-de-leva

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sábado, março 29, 2008
 

"Pernoito neste corpo magro espero a catástrofe
Basta manter-me imóvel e olhar o que fui na fotografia
Não…não voltarei a suicidar-me
Pelo menos esta noite estou longe de desejar a eternidade"

De “O último habitante”, 1983



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sexta-feira, março 28, 2008
  Ainda a Solidão




"Assim envelheci...acreditando que algum homem ao passar

se espantasse com a minha solidão


(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração.

mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)"







de Salsugem: 1978/83: Salsugem, 1982







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quinta-feira, março 27, 2008
  Solidão
durante a noite

a casa geme agita-se aquece e arrefece

no interior frio do olho da tua sombra sentada

na cadeira aparentemente vazia



Al Berto, em Horto de Incêndio, 1996


É indiscutível o elemento dominador da obra de Al Berto: a noite e solidão. Se calhar porque tem de procurar o amor contra os ditames sociais. Ou simplesmente porque assim parece acontecer a alguns que são muitos. A solidão na multidão.


A noite, momento de criatividade é também de desassossego, com a exacerbação do silêncio em que gritam os sentimentos.


O espelho uma constante. Por um lado como lembrança da juventude, reflectida no sentimento de perda da inocência e por outro, como um reflexo do presente.


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quarta-feira, março 26, 2008
 
...escrevo

a crueldade das palavras que te cantam

tendo acender outras imagens devoradas pelo tempo

mas estou confuso e definitivamente só


Al Berto

in "Salsugem", 1978/83: Eras Novo Ainda, 1981/82


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terça-feira, março 25, 2008
  Deus

ficaste a saber que nem deus é eterno

desfez-se no erro daquilo que criou e perdeu-se

nas suas imperfeições e certezas


Al Berto

in "Horto de Incêndio", 1996


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segunda-feira, março 24, 2008
  Passar de anos
Este corpo em que me escondi gastou-se.


Al Berto

em "Uma existência de papel": Regresso às Histórias Simples, 1984/85



Todos envelhecemos, uns melhor que outros. Espero envelhecer, não bem, mas com dignidade. Que a velhice pelo menos me poupe a tortuosidade das noites. Porque aqui também o mar chama e relembra o que faltou, o que não fiz e o que fiz indevidamente.



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domingo, março 23, 2008
  o local que me prende um instante adicional
há um tom especial que me prende um instante mais ao "quarto de pensão". talvez uma métrica de tempo. passado, presente e futuro misturam-se: o futuro, apesar de ainda não ser, está inevitavelmente antecipado. a dor que o acompanha, da perda, da ausência, da irrecuperabilidade do passado feliz, acompanha esta antecipação do futuro. sofre-se a perda e a ausência desde agora, no instante anterior ao acontecer.


o tal tom que me prende um instante adicional a este poema é talvez a hiper-consciência. É a memória que nos impele o sofrimento?





(...) E se nos calássemos enquanto a memória se esvazia. Está tudo por acontecer. Mesmo o sono, se vier, terá um peso de lume, um sabor a terras mortas e a areias salgadas. Não sei... está tudo ainda por acontecer.


quarto de pensão
Al Berto, in "Degredo no Sul"


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  Constelações


Diferença entre um poeta e uma simples mortal:

O poeta: "Nomeio constelações uso-as para me guiarem no receio das noites" Al Berto


A simples mortal: Vai à internet procurar o nome das constelações. Descobre que oficialmente há 88 e uma delas chama-se Carina (nome de Prima).


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sábado, março 22, 2008
  Corrigir o passado (ou "se eu soubesse o que sei hoje")
Pensei depois ao olhar as fotografias

as poucas onde me conseguia reconhecer

que resolveria esta angustiante procura

julguei que se pudesse recuar ou avançar no tempo

ser jovem e velho e velho e jovem simultaneamente

talvez pudesse reencontrar-me de novo ou insinuar-me

no corpo fotografado

encontraria o sorriso simples da infância que me revelaria o nome

mas foi impossível porque aquele rapaz que sorria e me olhava

com os seus olhos de papel de sépia não era eu

e tive medo

passava as noites a embebedar-me

turvava a memória de tudo e de todos

era-me doloroso não conseguir corrigir o passado.







Al Berto
de "Três Cartas da Memória das Índias": Carta da Região Mais Fértil, 1983/85

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sexta-feira, março 21, 2008
 
"Eu sei que se conseguir escrever

um verso todas as noites um verso que seja

será suficiente para adiar o branco infinito da morte"



Al Berto

de "A Noite Progride Puxada à Sirga": Três Poemas Esquecidos, 1985





(Ao ler este trecho, não posso deixar de recordar as recentes crónicas de ALA sobre o que é ser escritor e o impulso que o acompanha: escritor é TER de escrever)

A TODOS E TODAS, UM EXCELENTE DIA DA POESIA!




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quinta-feira, março 20, 2008
 

“hoje, escrever é um acto nocturno. respiro dolorosamente, escrevo sempre deitado ou inclinado sobre a mesa. o silêncio e as sombras deslizam à minha volta. espreitam por cima do ombro para verem o que estou a escrever.”




In “Quinta de Santa Catarina” 1979



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quarta-feira, março 19, 2008
  Pai
VAI CERTAMENTE ESTRANHAR esta quase interminável carta

pai

há muito que o silêncio se fez entre nós

o pai com os seus trabalhos por aí onde o tempo custa a passar

e eu pobre de mim

tão aflito me sinto com a velocidade desse mesmo tempo

a cidade é tão veloz

(...)

o corpo esvaziou-se lentamente e

com o passar do tempo sei agora

este casamento foi um erro

estou terrivelmente só

(...)

mas é certo que arranjei outras compensações

a amizade segura de um amigo

talvez seja melhor não revelar grande coisa sobre este assunto

poderia chocar o pai por demasiado íntimo e delicado

(...)

tem de me desculpar esta última carta

de resto pouco disse do que inicialmente lhe queria dizer

paciência pai

não nos veremos mais e eu tenho pena de nunca ter tocado

os seus cabelos brancos

mas de qualquer maneira já nos víamos muito pouco

tanto tempo sem memória nos separou



Al Berto

de "Três Cartas da Memória das Índias": Carta da Região Mais Fértil, 1983/85



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terça-feira, março 18, 2008
 
azuki
 
  pertencer
"Amo as águas no instante em que não são do rio
nem pertencem ainda ao mar"

Al Berto

de Salsugem, 1978/83: Quinta de Santa Catarina (fragmentos de um diário), 1979/80

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segunda-feira, março 17, 2008
 
HOJE VOU CORRER À VELOCIDADE DA MINHA SOLIDÃO.






Al Berto


Sem Título e Bastante Breve












belém

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domingo, março 16, 2008
 
"Um fio de sémen atava o coração devassado pela salsugem

o corpo separava-se da milenar sombra

imobilizava-se no sono antigo da terra

descia do esquecimento de tudo...navegava

no rumor das águas oxidadas agarrava-se à raiz das espadas

ia de mastro em mastro perscrutando a insónia

abrindo ácidos lumes pelo rosto incerto dalgum mar"



de "Salsugem", 1978/83: Salsugem, 1982





Penso que Al Berto se tornará o meu poeta a revisitar. Se alguns dos seus poemas me são particularmente próximos, outros há que (bem ou mal) me demonstram o pouco que vivi dos sentimentos nele reflectidos.



Talvez a idade traga outras clarividências.





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sábado, março 15, 2008
 
Uma nova palavra para o meu vocabulário:

Salsugem
É a ler que sou confrontada ( esse mesmo, o verbo indicado) com a riqueza da nossa língua e a pobreza do meu vocabulário.
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  Alentejo
o Alentejo de Al Berto é o outro: o que já te teve e guarda a tua ausência, o que escuta o rugido do mar.




não é um tanto escandaloso que o Alentejo - a planície sequiosa, queimada de sol, imóvel, seja fracturada, invadida de espuma e conchas e água e gaivotas e o canto do mar? Não é isto um contra-senso?




(das muitas dezenas de vezes que fui ao Alentejo, ao que me lembro apenas numa fui confrontada com o intenso verde da primavera. o verde interminável, que dançava alegremente sob a brisa. a planície de uma cor única: verde. perturbou-me o sono. ainda hoje não sei se acredito, ou se terá sido uma miragem.)

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sexta-feira, março 14, 2008
 
Escreve-me, peço-te, enquanto a tua imagem permanece nítida dentro de mim.


Al Berto

(O que resta de uma Viagem)

8. Carta de Milfontes




se não inventamos nada, se tudo já existe ou por outros foi imaginado, a escrita resume-se a um exercício de memória, nossa ou alheia. não sei se se escreve por vaidade discursiva, se para enganar inseguranças, se para esquecer ou lembrar. nem importa. sinto, contudo, a poesia mais próxima do esquecimento do que da memória. como se a beleza das palavras fosse em si um subterfúgio ao seu conteúdo. a beleza a apagar o conteúdo é uma ideia preversa!, mas tremendamente adequada... Al Berto [Fragmentos de um Diário, 9./1980] refere-se a um esquecimento perfeito:


(...)

o enigma de escrever para me manter vivo

a memória desaguando a pouco e pouco no esquecimento perfeito

(...)



belém

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"Os animais vêm beber em teus lábios
Água púrpura e breves nuvens de açúcar
E no instante de um cometa eclode a última flor viva
O regresso é uma queda dolorosa de órbita em órbita
No entanto
Nenhum obstáculo foi suficiente para impedir
Este cíclico regresso à terra
Nem mesmo o inflexível rigor da morte extraviou
Os fascinados rebanhos."

De “Trabalhos do olhar”, 1976/82: Tentativas para um Regresso à Terra, 1980


Que maravilhosa descrição do fim da lua-de-mel.



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quinta-feira, março 13, 2008
 
(...)
nada mais possuo
a não ser este recado que hoje segue manchado de finos bagos de romã
repara
como o coração de papel amarelecey no esquecimento de te amar


Al Berto
Trabalhos do Olhar
1979/82
[O MEDO]


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  palavra exilada
diz a minha amiga cristina que o "degredo ao sul" é supérfluo. porque não? tenho aqui o livro à minha frente. comprei-o quando se decidiu este mês a Al Berto. Eu, que acidentalmente comprei um segundo exemplar do "horto" e só notei a repetição depois de terminada a leitura, quando tentava arrumar o livro na prateleira dos lidos. as palavras exilam-se, e são sempre novas. talvez o "degredo" não se limite a repetir, talvez transforme com a nova sequência. talvez seja só a minha distracção...



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quarta-feira, março 12, 2008
 
“só o desejo dalguma eternidade despertaria o terno arado
mas a vida tropeça nos húmidos órgãos da terra
as selvagens flores afligir-te-ão o olhar
por isso inventaremos o necessário ciclo do Outono”

De “Trabalhos do olhar”, 1976/82: tentativas para um regresso à terra, 1980



De vez em quando revisitamos o tema. O amor perfeito, que só o é quando interrompido antes de corrompido. Pela rotina, pela realidade. Al Berto não é excepção. Mas mais que enquadrar o amor, definir como tentaram tantos, Al Berto parece subjugar-se a ele.


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terça-feira, março 11, 2008
 
A minha fase preferida...


onde estarás

deste ou do outro lado do telefone?


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domingo, março 09, 2008
  Cidades e as Serras
" ... já não somos marinheiros nem pastores
nem ferradores nem vendedores de animais
perdemos a sabedoria dos remotos ofícios
ignoramos o ardor dos corpos estendidos no orvalho
a beleza da noite desprendendo fogos
o aroma espesso dos frutos...a fecunda alegria ..."
de Salsugem, 1978/83: Rumor dos Fogos, 1983
Porque atribuimos sempre ao passado e ao inatingível a felicidade? Não conseguimos desprender-nos da saudade do bucólico, mas somos incapazes de abandonar o televisor e procurar o verde, por vezes tão perto.
Não me convenço. Jamais trocarei a internet por favas.
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sábado, março 08, 2008
 

“Será feita de aves a primeira sensação da manhã
ser-nos-ão concedidos os dons do voo e do sonho permanente
juntos descobriremos a fonte do nocturno bosque
e a sabedoria do estritamente necessário
despojar-nos-emos dos corpos
dos objectos acumulados na memória”

De “Trabalhos do olhar”, 1976/82: tentativas para um regresso à terra




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sexta-feira, março 07, 2008
 
"Autores há (nomeadamente Paulo da Costa Domingos) que se referem ao espólio literário de Al Berto como “trans-sexualidade literária”, já que os limites entre prosa e poesia se esbatem."

A noite dos espelhos – Modelos e desvios culturais na poesia de Al Berto
Manuel de Freitas
Frenesi, 1999



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quinta-feira, março 06, 2008
 
“(…) coexistem na obra de Al Berto, a par de modelos literários propriamente ditos, influências específicas que são irradiadas de domínios artísticos de outra ordem (como a música e as artes plásticas).”


A noite dos espelhos – Modelos e desvios culturais na poesia de Al Berto
Manuel de Freitas
Frenesi, 1999

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quarta-feira, março 05, 2008
  Sines

“no céu terei sempre um pedaço da lua de açúcar, e uma estrela para iluminar teu rosto de árabe antigo”



De “Trabalho do Olhar”, 1976/82: Mar-de-Leva (sete textos dedicados à vila de Sines), 1976




O Alentejo encontra-se sempre presente na obra de Al Berto, enquadrado em todos os sentidos. A compilação “Degredo do Sul” é supérflua, Alentejo é uma constante nas representações de Al Berto.

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terça-feira, março 04, 2008
  A obra
Bibliografia > blog nEscritas

Selecção de Textos (poesia e prosa) > blog nEscritas

Página de referência a Al Berto > sítio do Município de Sines

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segunda-feira, março 03, 2008
  Há-de flutuar uma cidade no crepusculo da vida




imperdível, este trabalho de vídeo sobre um poema de Al Berto, com som do CD disco "Entre nós e as palavras" d' "Os Poetas". Agradecimentos e parabéns à Autora, Maria Antunes.






belém

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  As influências


 
domingo, março 02, 2008
 
...

A escrita é a minha primeira morada de silêncio
a segunda irrompe do corpo movendo-se por trás das palavras
extensas praias vazias onde o mar nunca chegou
deserto onde os dedos murmuram o último crime
escrever-te continuamente... areia e mais areia
construindo no sangue altíssimas paredes de nada
esta paixão pelos objectos que guardaste
esta pele-memória exalando não sei que desastre
a língua de limos
espalhávamos sementes de cicuta pelo nevoeiro dos sonhos
as manhãs chegavam como um gemido estelar
e eu perseguia teu rasto de esperma à beira-mar
outros corpos de salsugem atravessam o silêncio
desta morada erguida na precária saliva do crepúsculo
Al Berto
O Medo
Lisboa, Assírio & Alvim, 1997


Fonte: Instituto Camões


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...
 
sábado, março 01, 2008
 
...
“Al Berto é o pseudónimo literário de Alberto Raposo Pidwell Tavares. Nasceu em Coimbra, a 11 de Janeiro de 1948, e viveu parte da sua infância e adolescência em Sines. Em 1967 saiu de Portugal para residir em Bruxelas durante vários anos.
Inicialmente, a sua poesia revelou-se de inspiração surrealista, na linha de Herberto Hélder. Posteriormente, optou por agrupar poesia e prosa, numa escrita-deambulação. Em 1988, recebeu o prémio Pen Club de Poesia pela publicação de O Medo. Este título reuniu num único livro (posteriormente ampliado e reeditado) a obra poética de Al Berto.
Faleceu a 13 de Junho de 1997, em Lisboa.”


Fonte:
Instituto Camões

Para conhecer melhor a biografia e bibliografia de Al Berto:
aqui
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...

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O QUE ESTAMOS A LER

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PROXIMAS LEITURAS

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LEITURAS NO ARQUIVO

"ULISSES", de James Joyce (17 de Julho de 2003 a 7 de Fevereiro de 2004)

"OS PAPEIS DE K.", de Manuel António Pina (1 a 3 de Outubro de 2003)

"AS ONDAS", de Virginia Woolf (13 a 20 de Outubro de 2003)

"AS HORAS", de Michael Cunningham (27 a 30 de Outubro de 2003)

"A CIDADE E AS SERRAS", de Eça de Queirós (30 de Outubro a 2 de Novembro de 2003)

"OBRA POÉTICA", de Ferreira Gullar (10 a 12 de Novembro de 2003)

"A VOLTA NO PARAFUSO", de Henry James (13 a 16 de Novembro de 2003)

"DESGRAÇA", de J. M. Coetzee (24 a 27 de Novembro de 2003)

"PEQUENO TRATADO SOBRE AS ILUSÕES", de Paulinho Assunção (22 a 28 de Dezembro de 2003)

"O SOM E A FÚRIA", de William Faulkner (8 a 29 de Fevereiro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. I - Do lado de Swann)", de Marcel Proust (1 a 31 de Março de 2004)

"O COMPLEXO DE PORTNOY", de Philip Roth (1 a 15 de Abril de 2004)

"O TEATRO DE SABBATH", de Philip Roth (16 a 22 de Abril de 2004)

"A MANCHA HUMANA", de Philip Roth (23 de Abril a 1 de Maio de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. II - À Sombra das Raparigas em Flor)", de Marcel Proust (1 a 31 de Maio de 2004)

"A MULHER DE TRINTA ANOS", de Honoré de Balzac (1 a 15 de Junho de 2004)

"A QUEDA DUM ANJO", de Camilo Castelo Branco (19 a 30 de Junho de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. III - O Lado de Guermantes)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2004)

"O LEITOR", de Bernhard Schlink (1 a 31 de Agosto de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. IV - Sodoma e Gomorra)", de Marcel Proust (1 a 30 de Setembro de 2004)

"UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DOS PRAZERES" e outros, de Clarice Lispector (1 a 31 de Outubro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. V - A Prisioneira)", de Marcel Proust (1 a 30 de Novembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", de José Saramago (1 a 21 de Dezembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A LUCIDEZ", de José Saramago (21 a 31 de Dezembro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VI - A Fugitiva)", de Marcel Proust (1 a 31 de Janeiro de 2005)

"A CRIAÇÃO DO MUNDO", de Miguel Torga (1 de Fevereiro a 31 de Março de 2005)

"A GRANDE ARTE", de Rubem Fonseca (1 a 30 de Abril de 2005)

"D. QUIXOTE DE LA MANCHA", de Miguel de Cervantes (de 1 de Maio a 30 de Junho de 2005)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VII - O Tempo Reencontrado)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2005)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2005)

UMA SELECÇÃO DE CONTOS LP (1 a 3O de Setembro de 2005)

"À ESPERA NO CENTEIO", de JD Salinger (1 a 31 de Outubro de 2005)(link)

"NOVE CONTOS", de JD Salinger (21 a 29 de Outubro de 2005)(link)

Van Gogh, o suicidado da sociedade; Heliogabalo ou o Anarquista Coroado; Tarahumaras; O Teatro e o seu Duplo, de Antonin Artaud (1 a 30 de Novembro de 2005)

"A SELVA", de Ferreira de Castro (1 a 31 de Dezembro de 2005)

"RICARDO III" e "HAMLET", de William Shakespeare (1 a 31 de Janeiro de 2006)

"SE NUMA NOITE DE INVERNO UM VIAJANTE" e "PALOMAR", de Italo Calvino (1 a 28 de Fevereiro de 2006)

"OTELO" e "MACBETH", de William Shakespeare (1 a 31 de Março de 2006)

"VALE ABRAÃO", de Agustina Bessa-Luis (1 a 30 de Abril de 2006)

"O REI LEAR" e "TEMPESTADE", de William Shakespeare (1 a 31 de Maio de 2006)

"MEMÓRIAS DE ADRIANO", de Marguerite Yourcenar (1 a 30 de Junho de 2006)

"ILÍADA", de Homero (1 a 31 de Julho de 2006)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2006)

POESIA DE ALBERTO CAEIRO (1 a 30 de Setembro de 2006)

"O ALEPH", de Jorge Luis Borges (1 a 31 de Outubro de 2006) (link)

POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS (1 a 30 de Novembro de 2006)

"DOM CASMURRO", de Machado de Assis (1 a 31 de Dezembro de 2006)(link)

POESIA DE RICARDO REIS E DE FERNANDO PESSOA (1 a 31 de Janeiro de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 28 de Fevereiro de 2007)

"O VERMELHO E O NEGRO" e "A CARTUXA DE PARMA", de Stendhal (1 a 31 de Março de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 30 de Abril de 2007)

"A RELÍQUIA", de Eça de Queirós (1 a 31 de Maio de 2007)

"CÂNDIDO", de Voltaire (1 a 30 de Junho de 2007)

"MOBY DICK", de Herman Melville (1 a 31 de Julho de 2007)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2007)

"PARAÍSO PERDIDO", de John Milton (1 a 30 de Setembro de 2007)

"AS FLORES DO MAL", de Charles Baudelaire (1 a 31 de Outubro de 2007)

"O NOME DA ROSA", de Umberto Eco (1 a 30 de Novembro de 2007)

POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE (1 a 31 de Dezembro de 2007)

"MERIDIANO DE SANGUE", de Cormac McCarthy (1 a 31 de Janeiro de 2008)

"METAMORFOSES", de Ovídio (1 a 29 de Fevereiro de 2008)

POESIA DE AL BERTO (1 a 31 de Março de 2008)

"O MANUAL DOS INQUISIDORES", de António Lobo Antunes (1 a 30 de Abril de 2008)

SERMÕES DE PADRE ANTÓNIO VIEIRA (1 a 31 de Maio de 2008)

"MAU TEMPO NO CANAL", de Vitorino Nemésio (1 a 30 de Junho de 2008)

"CHORA, TERRA BEM-AMADA", de Alan Paton (1 a 31 de Julho de 2008)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2008)

"MENSAGEM", de Fernando Pessoa (1 a 30 de Setembro de 2008)

"LAVOURA ARCAICA" e "UM COPO DE CÓLERA" de Raduan Nassar (1 a 31 de Outubro de 2008)

POESIA de Sophia de Mello Breyner Andresen (1 a 30 de Novembro de 2008)

"FOME", de Knut Hamsun (1 a 31 de Dezembro de 2008)

"DIÁRIO 1941-1943", de Etty Hillesum (1 a 31 de Janeiro de 2009)

"NA PATAGÓNIA", de Bruce Chatwin (1 a 28 de Fevereiro de 2009)

"O DEUS DAS MOSCAS", de William Golding (1 a 31 de Março de 2009)

"O CÉU É DOS VIOLENTOS", de Flannery O´Connor (1 a 15 de Abril de 2009)

"O NÓ DO PROBLEMA", de Graham Greene (16 a 30 de Abril de 2009)

"APARIÇÃO", de Vergílio Ferreira (1 a 31 de Maio de 2009)

"AS VINHAS DA IRA", de John Steinbeck (1 a 30 de Junho de 2009)

"DEBAIXO DO VULCÃO", de Malcolm Lowry (1 a 31 de Julho de 2009)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2009)

POEMAS E CONTOS, de Edgar Allan Poe (1 a 30 de Setembro de 2009)

"POR FAVOR, NÃO MATEM A COTOVIA", de Harper Lee (1 a 31 de Outubro de 2009)

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES", de Charles Darwin (1 a 30 de Novembro de 2009)

Primeira Viagem Temática BLOOMSDAY 2004

Primeira Saí­da de Campo TORMES 2004

Primeira Tertúlia Casa de 3 2005

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