Leitura Partilhada
terça-feira, abril 20, 2004
  Fantoche
"Tu és Punch, artolas, o fantoche que brinca com tabus!"

...

Os fantoches conseguem voar, levitar e rodopiar, mas só as pessoas e as marionetas estão limitadas a correr e a andar...Ao passo que os fantoches...Enfiar a mão por um fantoche acima e esconder o rosto atrás de um biombo! Não existia nada que se parecesse com isto no reino animal! Desde Petruska* que vale tudo, quanto mais louco e feio melhor."


(* personagem principal dos espectáculos de fantoches russos do qual há notícias a partir do séc. XVII...)
...

"O erro está em pensar alguma vez que representar e falar é a esfera natural de qualquer outro que não seja um fantoche. A satisfação reside em ser mãos e uma voz - pretender ser mais...é loucura."


=================================================================



Breve História do Teatro
de Bonecos

(Títeres)


=================================================================
Boneco é uma figura humana, animal ou abstrata movimentada manualmente por uma pessoa e não por nenhum meio mecânico autônomo, sendo também conhecidos pelo nome de Títeres. Essa definição ampla abrange uma enorme variedade de gêneros teatrais e a uma grande variedade de figuras, mas não se aplica a determinadas atividades e figuras semelhantes. Uma boneca de brinquedo, por exemplo, não é um títere, e uma menina que brinca com sua boneca como se fosse um bebê de verdade não está fazendo um espetáculo de títeres. Mas se ela colocar o pai e a mãe sentados como uma platéia e fizer a boneca andar pela beira da mesa, agindo como um bebê de verdade, então estará apresentando uma forma rudimentar de teatro de títeres. Autômatos que aparecem quando o mecanismo de um relógio marca as horas inteiras também não são títeres, nem mesmo quando esses autômatos realizam ações complexas e bonitas como no relógio da catedral de Estrasburgo, na França, ou no relógio da prefeitura de Munique, na Alemanha. Ao que tudo indica, o teatro de títeres existiu em quase todas as civilizações e em quase todas as épocas. Na Europa, há registros escritos já no século V a.C. (no Symposium do historiador grego Xenofonte). Os registros escritos de outras civilizações são menos antigos, mas na China, na Índia, em Java e em muitas outras partes do Oriente o teatro de bonecos tem uma tradição tão antiga que é impossível determinar quando começou. Os indígenas norte-americanos usam tradicionalmente figuras semelhantes a títeres em seus rituais mágicos. São escassos os registros de títeres na África, mas a máscara é traço importante de quase todas as cerimônias mágicas africanas, e é difícil traçar uma linha divisória entre o títere e um ator mascarado, como veremos mais adiante. Pode-se afirmar que o teatro de títeres ou de bonecos surgiu sempre antes do teatro escrito, ou melhor, surgiu antes da própria escrita. O teatro de bonecos é um dos instintos mais antigos da espécie humana.

· Características do Teatro de Títeres ou de Bonecos

Muita gente se pergunta como uma forma tão artificial e complicada de teatro consegue ser atraente para quase todo mundo. Há quem afirme que o teatro de bonecos é a forma mais antiga de teatro, que dele é que surgiu a arte dramática. Não há como comprovar nem negar uma afirmação dessas. É pouco provável que todas as formas dramáticas da humanidade tenham sido diretamente inspiradas pelo teatro de bonecos, mas está aprovado que desde tempos muito remotos o teatro de bonecos e o teatro humano se desenvolveram lado a lado, e que muito provavelmente um influenciou o outro. A origem desses dois tipos de teatro está na magia, nos rituais de fertilidade, no instinto humano de representar aquilo que se deseja que aconteça na realidade. Ao longo do seu desenvolvimento, o teatro de bonecos foi perdendo essa origem mágica, que foi substituída por um maravilhamento infantil ou por teorias mais sofisticadas de arte e drama, mas mesmo para as platéias de hoje o fascínio do teatro de bonecos está mais perto do seu sentido mágico primitivo. Apesar de ter a mesma origem do teatro humano, o teatro de bonecos tem características especiais, que garantiram a sua sobrevivência ao longo de tantos séculos, e conservaram intacto o seu fascínio. O teatro de bonecos não é mais simples de realizar que o teatro humano; na verdade, ele é mais complicado, menos direto e muito mais exigente em termos de tempo e de trabalho. Mas depois de pronto, o espetáculo tem várias vantagens: precisa de menos gente para acontecer e é portátil; um único homem é capaz de levar um teatro completo nas costas (de um determinado tipo de bonecos), e um elenco de títeres sobrevive praticamente para sempre.... O fascínio do teatro de bonecos se encontra em um nível mais profundo. O traço mais marcante de um boneco é que ele é impessoal. Ele é um tipo, não uma personalidade. Isso ele tem em comum com o ator de máscara ou com os atores cuja maquiagem oculta o rosto como uma máscara. Por isso os bonecos têm parentesco com os personagens fixos do teatro grego e do teatro romano, com os personagens mascarados da Commedia dell'Arte renascentista, com o palhaço de circo, com o mascarado de carnaval, com o pajé, com o sacerdote. Num teatro impessoal, em que não existe a projeção da personalidade do ator, a essência do relacionamento entre o intérprete e o público tem de ser estabelecida por outros meios. A platéia tem de ser mais ativa. O espectador não pode ser mero espectador; ele tem de usar a imaginação para projetar na máscara do ator as emoções do drama. Muitos espectadores de uma peça de bonecos são capazes de jurar que viram mudanças de expressão na cara dos bonecos. Não viram nada, mas estavam tão envolvidos pela emoção da peça que sua imaginação emprestou aos títeres os seus próprios medos, risos, lágrimas. A comunhão entre o ator e a platéia é o coração e a alma do teatro, e essa comunhão pode se dar de uma maneira muito especial, na verdade muito intensa, quando o ator é um boneco. A impessoalidade dos bonecos apresenta também outras características. Ela produz uma sensação de irrealidade. Na pantomima tradicional britânica, com suas peças dos bonecos Punch e Judy, por exemplo, ninguém se importa de Punch atirar o Bebê pela janela e espancar Judy até a morte; todo mundo sabe que não é de verdade e morre de rir de coisas que seriam horripilantes se fossem representadas por atores humanos. Dizem os psicólogos que o efeito dessas peças é catártico: o instinto agressivo inato da pessoa é liberado por intermédio dessas figurinhas inanimadas.... É um erro imaginar que quanto mais realista ou natural mais eficiente será o boneco. Na maioria dos casos, o contrário é que é verdadeiro. Um boneco que simplesmente imita a natureza, jamais conseguirá ser igual à natureza; o boneco só se justifica quando acrescenta alguma coisa à natureza - por seleção, por eliminação ou por caricatura. Alguns bonecos muito eficientes são extremamente rústicos: em Liège, na Bélgica, por exemplo, existe uma tradição de bonecos cujos movimentos de braços e pernas não são controlados, são puramente acidentais. Os bonecos rajasthani da Índia nem pernas têm. Ainda menos naturalistas são as figuras grotescas dos corcundas da tradição européia, dos perfis aduncos do teatro de sombras da Indonésia, e os intrincados recortes de couro usados na Tailândia, mas é justamente nessas formas altamente estilizadas de bonecos que essa arte atinge sua mais alta expressão. Esses bonecos que se afastam radicalmente da natureza são admiráveis, mas não se pode negar o encanto e fascínio que existe na miniaturização da vida. Boa parte do encanto do teatro de bonecos vem do prazer que o espectador sente em observar um mundo em miniatura... A apreciação instintiva dessas características marcantes do teatro de bonecos muitas vezes se soma à admiração despertada pela capacidade humana de fabricar e manipular as figurinhas. Geralmente, o manipulador fica invisível; sua arte consiste em esconder sua arte, mas a platéia sabe que ele está ali, e isso aumenta a emoção da situação dramática.

· Tipos de Bonecos

Existem muitos tipos de bonecos. Cada tipo tem suas características específicas, e exige sua linguagem dramática especial. Certos tipos só se desenvolvem sob determinadas condições culturais e geográficas. Os tipos mais importantes são assim classificados:

· FANTOCHES: bonecos de mão ou de luva

Esse tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão; ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira, papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou de feltro. O modo de operação mais comum é usar o dedo indicador para a cabeça, e o polegar e o dedo máximo para os braços. As variantes, porém, são muitas. Esse método de "três dedos" é usado para figuras do tipo Punch; isso permite que o boneco segure bem pequenos objetos de cena, coisa muito útil para que possa manejar o porrete, parte tão importante de seus espetáculos, mas que tende a produzir um efeito capenga, com um braço mais alto que o outro. Em geral, o operador trabalha com o braço esticado acima da cabeça, dentro de uma cabine estreita com uma abertura acima da altura média de um homem. A maioria dos heróis folclóricos do teatro de bonecos tradicional da Europa é de bonecos de mão ou fantoches; a cabine é bem fácil de transportar, e a peça inteira pode ser apresentada por um único artista... A vantagem do fantoche ou boneco de mão é a sua agilidade e rapidez; a limitação é seu tamanho reduzido e os movimentos de braços pouco eficientes.

· BONECOS DE VARA - ...

· MARIONETES OU BONECOS DE FIO - ...

· FIGURAS PLANAS - ...

· TEATRO DE SOMBRAS - ...


· OUTROS TIPOS - ...

· Estilos de Teatro de Bonecos

O teatro de bonecos tem diversos estilos, sendo apresentado a todo tipo de platéia. Ao longo da história, a sua forma principal foram as peças folclóricas ou tradicionais apresentadas a platéias populares. Os exemplos mais conhecidos são os espetáculos curtos desenvolvidos em torno de heróis cômicos nacionais ou regionais. Pulcinella, por exemplo, era um personagem humano na Commedia dell'Arte italiana e só começou a aparecer nos palcos de bonecos no começo do século XVII; ele foi levado a todos os países da Europa pelos titeriteiros italianos e em toda parte foi adotado como um novo personagem das galerias de personagens locais, com seu nariz de gancho e sua corcunda. Na França, ele se transformou em Polichinelo, na Inglaterra em Punch, na Rússia em Petrushka, e assim por diante. Na época da Revolução Francesa, final do século XVIII, novos heróis nacionais destronaram os descendentes de Pulcinella nos palcos da Europa: na França, foi Guignol; na Alemanha, Kasperl; na Holanda, Jan Klaassen; na Espanha, Christovita; e assim por diante. .. Os temas e assuntos dramáticos usados por esses bonecos populares, às vezes são bíblicos, às vezes baseados em lendas folclóricas, às vezes sagas heróicas. O Teatro Toone, de Bruxelas, por exemplo, até hoje apresenta uma Paixão de Cristo; na Alemanha, a lenda do Fausto é um tema clássico do teatro de bonecos, e na França as Tentações de Santo Antônio; e nos teatros de bonecos da Sicília e de Liège, os poemas do poeta renascentista italiano, Ariosto, transformados por muitas fontes populares, fornecem material para espetáculos cavalheirescos. Na Ásia, essa mesma tradição de fontes lendárias e religiosas fornecem material para o repertório do teatro de bonecos. As mais importantes dessas fontes são os poemas épicos hindus Ramayana e Mahabharata, presentes nas peças do teatro de bonecos do sul da Índia e da Indonésia. Ao lado desses espetáculos essencialmente populares, o teatro de bonecos foi, em determinados períodos da história, considerado uma forma de diversão altamente moderna. Na Inglaterra, por exemplo, o Teatro de Punch, em Covent Garden, Londres, dirigido por Martin Powell entre 1711 e 1713, constituiu uma grande atração para a alta sociedade, sendo freqüentemente citado em cartas e no jornalismo dessa época. Na Itália, um magnífico teatro de bonecos foi fundado no Palácio da Chancelaria, em Roma, em 1708. Ali, Scarlatti e outros importantes compositores apresentaram óperas especialmente compostas para bonecos. Na Austro-Hungria, o compositor Josef Haydn, era contratado como residente para escrever óperas para o teatro de bonecos construído pelo príncipe Esterházy por volta de 1770. Na França, as sombras chinesas de François-Dominique Seraphin funcionavam no Palais-Royal, no coração da Paris elegante de 1781. O cenógrafo italiano Antônio Bibiena pintou os cenários para um teatro de marionetes que pertencia a um jovem príncipe de Bolonha que se apresentou em Londres em 1780. Belos teatros de bonecos conservados no Museu Bethnal Green de Londres e no Museu Cooper-Hewitt em Nova York revelam a elegância desses teatros de bonecos do século XVIII. No século XVIII, na Inglaterra, diversos autores começaram a usar o teatro de bonecos como um importante veículo para a sátira: Henry Fielding, Samuel Foote, Charles Dibdin, por exemplo. Na França, o teatro de bonecos esteve muito em voga entre os literatos durante a segunda metade do século XIX, quando George Sand criou um grupo de titeriteiros.... O teatro de bonecos do Japão entrou para a história da literatura com as peças de Chikamatsu Monzaemon (1653-1725). Esse autor, conhecido como o Shakespeare do Japão, pegou a forma dos rústicos dramas para bonecos que já existiam e transformou esse tipo de texto em uma forma superior de arte, com mais de uma centena de peças...Na Europa, o movimento da arte dos bonecos prosseguiu no século XX, desenvolvido por artistas vinculados à Bauhaus, a importante escola de design alemã. Eles pregavam o teatro "total" ou "orgânico". Um de seus professores mais ilustres, o pintor suíço Paul Klee, criou figuras muito interessantes para um teatro de bonecos doméstico, e outros projetaram marionetes que refletiam as idéias do cubismo. O grande homem de teatro inglês Gordon Craig considerava o teatro de bonecos um meio vigoroso para a expressão artística do teatro. No período entre as duas Guerras Mundiais, e ao longo das décadas de 1950 e 1960, muitos artistas enfrentaram grandes dificuldades econômicas para provar que o teatro de bonecos podia significar divertimento de alta qualidade artística para platéias adultas. As marionetes do Teatro de Arte de Munique, Alemanha, por exemplo, eram exemplos deslumbrantes da tradição germânica do entalhe em madeira. Na Áustria, o Teatro de Marionetes de Salzburg especializou-se nas óperas de Mozart e desenvolveu alto grau de naturalismo e perfeição técnica na movimentação dos bonecos. Na Tchecoslováquia, país que tem uma grande tradição de bonecos, o teatro de marionetes de Josef Skupa alterna números musicais com esquetes satíricos.... Na França, Fernand Léger é um dos muitos artistas importantes que trabalharam com o grupo Les Comédiens de Bois [Os atores de madeira]..... Durante o século XX, predominou a tendência de considerar o teatro de bonecos como uma forma de entretenimento infantil....

http://www.leidevonlins.hpg.ig.com.br/index_center_teatroboneco.htm



Troti
 

O QUE ESTAMOS A LER

(este blogue está temporariamente inactivo)

PROXIMAS LEITURAS

(este blogue está temporariamente inactivo)

LEITURAS NO ARQUIVO

"ULISSES", de James Joyce (17 de Julho de 2003 a 7 de Fevereiro de 2004)

"OS PAPEIS DE K.", de Manuel António Pina (1 a 3 de Outubro de 2003)

"AS ONDAS", de Virginia Woolf (13 a 20 de Outubro de 2003)

"AS HORAS", de Michael Cunningham (27 a 30 de Outubro de 2003)

"A CIDADE E AS SERRAS", de Eça de Queirós (30 de Outubro a 2 de Novembro de 2003)

"OBRA POÉTICA", de Ferreira Gullar (10 a 12 de Novembro de 2003)

"A VOLTA NO PARAFUSO", de Henry James (13 a 16 de Novembro de 2003)

"DESGRAÇA", de J. M. Coetzee (24 a 27 de Novembro de 2003)

"PEQUENO TRATADO SOBRE AS ILUSÕES", de Paulinho Assunção (22 a 28 de Dezembro de 2003)

"O SOM E A FÚRIA", de William Faulkner (8 a 29 de Fevereiro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. I - Do lado de Swann)", de Marcel Proust (1 a 31 de Março de 2004)

"O COMPLEXO DE PORTNOY", de Philip Roth (1 a 15 de Abril de 2004)

"O TEATRO DE SABBATH", de Philip Roth (16 a 22 de Abril de 2004)

"A MANCHA HUMANA", de Philip Roth (23 de Abril a 1 de Maio de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. II - À Sombra das Raparigas em Flor)", de Marcel Proust (1 a 31 de Maio de 2004)

"A MULHER DE TRINTA ANOS", de Honoré de Balzac (1 a 15 de Junho de 2004)

"A QUEDA DUM ANJO", de Camilo Castelo Branco (19 a 30 de Junho de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. III - O Lado de Guermantes)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2004)

"O LEITOR", de Bernhard Schlink (1 a 31 de Agosto de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. IV - Sodoma e Gomorra)", de Marcel Proust (1 a 30 de Setembro de 2004)

"UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DOS PRAZERES" e outros, de Clarice Lispector (1 a 31 de Outubro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. V - A Prisioneira)", de Marcel Proust (1 a 30 de Novembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", de José Saramago (1 a 21 de Dezembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A LUCIDEZ", de José Saramago (21 a 31 de Dezembro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VI - A Fugitiva)", de Marcel Proust (1 a 31 de Janeiro de 2005)

"A CRIAÇÃO DO MUNDO", de Miguel Torga (1 de Fevereiro a 31 de Março de 2005)

"A GRANDE ARTE", de Rubem Fonseca (1 a 30 de Abril de 2005)

"D. QUIXOTE DE LA MANCHA", de Miguel de Cervantes (de 1 de Maio a 30 de Junho de 2005)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VII - O Tempo Reencontrado)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2005)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2005)

UMA SELECÇÃO DE CONTOS LP (1 a 3O de Setembro de 2005)

"À ESPERA NO CENTEIO", de JD Salinger (1 a 31 de Outubro de 2005)(link)

"NOVE CONTOS", de JD Salinger (21 a 29 de Outubro de 2005)(link)

Van Gogh, o suicidado da sociedade; Heliogabalo ou o Anarquista Coroado; Tarahumaras; O Teatro e o seu Duplo, de Antonin Artaud (1 a 30 de Novembro de 2005)

"A SELVA", de Ferreira de Castro (1 a 31 de Dezembro de 2005)

"RICARDO III" e "HAMLET", de William Shakespeare (1 a 31 de Janeiro de 2006)

"SE NUMA NOITE DE INVERNO UM VIAJANTE" e "PALOMAR", de Italo Calvino (1 a 28 de Fevereiro de 2006)

"OTELO" e "MACBETH", de William Shakespeare (1 a 31 de Março de 2006)

"VALE ABRAÃO", de Agustina Bessa-Luis (1 a 30 de Abril de 2006)

"O REI LEAR" e "TEMPESTADE", de William Shakespeare (1 a 31 de Maio de 2006)

"MEMÓRIAS DE ADRIANO", de Marguerite Yourcenar (1 a 30 de Junho de 2006)

"ILÍADA", de Homero (1 a 31 de Julho de 2006)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2006)

POESIA DE ALBERTO CAEIRO (1 a 30 de Setembro de 2006)

"O ALEPH", de Jorge Luis Borges (1 a 31 de Outubro de 2006) (link)

POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS (1 a 30 de Novembro de 2006)

"DOM CASMURRO", de Machado de Assis (1 a 31 de Dezembro de 2006)(link)

POESIA DE RICARDO REIS E DE FERNANDO PESSOA (1 a 31 de Janeiro de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 28 de Fevereiro de 2007)

"O VERMELHO E O NEGRO" e "A CARTUXA DE PARMA", de Stendhal (1 a 31 de Março de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 30 de Abril de 2007)

"A RELÍQUIA", de Eça de Queirós (1 a 31 de Maio de 2007)

"CÂNDIDO", de Voltaire (1 a 30 de Junho de 2007)

"MOBY DICK", de Herman Melville (1 a 31 de Julho de 2007)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2007)

"PARAÍSO PERDIDO", de John Milton (1 a 30 de Setembro de 2007)

"AS FLORES DO MAL", de Charles Baudelaire (1 a 31 de Outubro de 2007)

"O NOME DA ROSA", de Umberto Eco (1 a 30 de Novembro de 2007)

POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE (1 a 31 de Dezembro de 2007)

"MERIDIANO DE SANGUE", de Cormac McCarthy (1 a 31 de Janeiro de 2008)

"METAMORFOSES", de Ovídio (1 a 29 de Fevereiro de 2008)

POESIA DE AL BERTO (1 a 31 de Março de 2008)

"O MANUAL DOS INQUISIDORES", de António Lobo Antunes (1 a 30 de Abril de 2008)

SERMÕES DE PADRE ANTÓNIO VIEIRA (1 a 31 de Maio de 2008)

"MAU TEMPO NO CANAL", de Vitorino Nemésio (1 a 30 de Junho de 2008)

"CHORA, TERRA BEM-AMADA", de Alan Paton (1 a 31 de Julho de 2008)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2008)

"MENSAGEM", de Fernando Pessoa (1 a 30 de Setembro de 2008)

"LAVOURA ARCAICA" e "UM COPO DE CÓLERA" de Raduan Nassar (1 a 31 de Outubro de 2008)

POESIA de Sophia de Mello Breyner Andresen (1 a 30 de Novembro de 2008)

"FOME", de Knut Hamsun (1 a 31 de Dezembro de 2008)

"DIÁRIO 1941-1943", de Etty Hillesum (1 a 31 de Janeiro de 2009)

"NA PATAGÓNIA", de Bruce Chatwin (1 a 28 de Fevereiro de 2009)

"O DEUS DAS MOSCAS", de William Golding (1 a 31 de Março de 2009)

"O CÉU É DOS VIOLENTOS", de Flannery O´Connor (1 a 15 de Abril de 2009)

"O NÓ DO PROBLEMA", de Graham Greene (16 a 30 de Abril de 2009)

"APARIÇÃO", de Vergílio Ferreira (1 a 31 de Maio de 2009)

"AS VINHAS DA IRA", de John Steinbeck (1 a 30 de Junho de 2009)

"DEBAIXO DO VULCÃO", de Malcolm Lowry (1 a 31 de Julho de 2009)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2009)

POEMAS E CONTOS, de Edgar Allan Poe (1 a 30 de Setembro de 2009)

"POR FAVOR, NÃO MATEM A COTOVIA", de Harper Lee (1 a 31 de Outubro de 2009)

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES", de Charles Darwin (1 a 30 de Novembro de 2009)

Primeira Viagem Temática BLOOMSDAY 2004

Primeira Saí­da de Campo TORMES 2004

Primeira Tertúlia Casa de 3 2005

Segundo Aniversário LP

Os nossos marcadores

ARQUIVO
07/01/2003 - 08/01/2003 / 08/01/2003 - 09/01/2003 / 09/01/2003 - 10/01/2003 / 10/01/2003 - 11/01/2003 / 11/01/2003 - 12/01/2003 / 12/01/2003 - 01/01/2004 / 01/01/2004 - 02/01/2004 / 02/01/2004 - 03/01/2004 / 03/01/2004 - 04/01/2004 / 04/01/2004 - 05/01/2004 / 05/01/2004 - 06/01/2004 / 06/01/2004 - 07/01/2004 / 07/01/2004 - 08/01/2004 / 08/01/2004 - 09/01/2004 / 09/01/2004 - 10/01/2004 / 10/01/2004 - 11/01/2004 / 11/01/2004 - 12/01/2004 / 12/01/2004 - 01/01/2005 / 01/01/2005 - 02/01/2005 / 02/01/2005 - 03/01/2005 / 03/01/2005 - 04/01/2005 / 04/01/2005 - 05/01/2005 / 05/01/2005 - 06/01/2005 / 06/01/2005 - 07/01/2005 / 07/01/2005 - 08/01/2005 / 08/01/2005 - 09/01/2005 / 09/01/2005 - 10/01/2005 / 10/01/2005 - 11/01/2005 / 11/01/2005 - 12/01/2005 / 12/01/2005 - 01/01/2006 / 01/01/2006 - 02/01/2006 / 02/01/2006 - 03/01/2006 / 03/01/2006 - 04/01/2006 / 04/01/2006 - 05/01/2006 / 05/01/2006 - 06/01/2006 / 06/01/2006 - 07/01/2006 / 07/01/2006 - 08/01/2006 / 08/01/2006 - 09/01/2006 / 09/01/2006 - 10/01/2006 / 10/01/2006 - 11/01/2006 / 11/01/2006 - 12/01/2006 / 12/01/2006 - 01/01/2007 / 01/01/2007 - 02/01/2007 / 02/01/2007 - 03/01/2007 / 03/01/2007 - 04/01/2007 / 04/01/2007 - 05/01/2007 / 05/01/2007 - 06/01/2007 / 06/01/2007 - 07/01/2007 / 07/01/2007 - 08/01/2007 / 08/01/2007 - 09/01/2007 / 09/01/2007 - 10/01/2007 / 10/01/2007 - 11/01/2007 / 11/01/2007 - 12/01/2007 / 12/01/2007 - 01/01/2008 / 01/01/2008 - 02/01/2008 / 02/01/2008 - 03/01/2008 / 03/01/2008 - 04/01/2008 / 04/01/2008 - 05/01/2008 / 05/01/2008 - 06/01/2008 / 06/01/2008 - 07/01/2008 / 07/01/2008 - 08/01/2008 / 08/01/2008 - 09/01/2008 / 09/01/2008 - 10/01/2008 / 10/01/2008 - 11/01/2008 / 11/01/2008 - 12/01/2008 / 12/01/2008 - 01/01/2009 / 01/01/2009 - 02/01/2009 / 02/01/2009 - 03/01/2009 / 03/01/2009 - 04/01/2009 / 04/01/2009 - 05/01/2009 / 05/01/2009 - 06/01/2009 / 06/01/2009 - 07/01/2009 / 07/01/2009 - 08/01/2009 / 08/01/2009 - 09/01/2009 / 09/01/2009 - 10/01/2009 / 10/01/2009 - 11/01/2009 / 11/01/2009 - 12/01/2009 / 03/01/2010 - 04/01/2010 / 04/01/2010 - 05/01/2010 / 07/01/2010 - 08/01/2010 / 08/01/2010 - 09/01/2010 / 09/01/2010 - 10/01/2010 / 05/01/2012 - 06/01/2012 /


Powered by Blogger

Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!